quinta-feira, 8 de novembro de 2007

"ela casou-se numa manhã de domingo ao som do sax tocado por seu pai."

Bom, coincidências à parte, mas a última postagem falava sobre casamento. Casamento e tudo mais que envolve o dito cujo. Há poucos meses, eu podia jurar que "casamento" seria uma palavra quase que impossível de entrar no meu cotidiano. Exceto para falar do tal das outras pessoas.

Enfim, hj, 08/11/2007, devo ser a pessoa mais feliz do mundo ao pensar nessa possibilidade. É incrível como a união de vários sentimentos é capaz de mudar uma vida. Piegas? Sim, não, talves. Achava tudo isso uma bobagem danada há pouquíssimo tempo. Amor? Hã, qq isso, que piada sem graça! Achava tudo meio impossível de ser bonito, puro ou verdadeiro. Mas hj, me pego aqui, escrevendo esse texto e pensando como nós seres humanos somos pouco. Somos pouquíssimos, incompletos e, boa parte do tempo, burros! Como pode ser fácil ser melhor, ser mais e ser completo. Não digo isso em ração exclusiva do casamento, mas em razão dos sentimentos existentes no mundo. Sentimentos que, geralmente, preferimos reprimir. Fingir que não existem, ou que não merecemos que existam na nossa vida. Tolice. Por algum tempo, foi exatamente isso que fiz na minha vida. E como fico boba ao pensar que durante uns 9 anos esse ato (in)consciente pairava na minha vida.

Um certo dia, depois de pensar muito( anos e anos) cheguei à conclusão que eu estava exatamente onde eu tinha me colocado. Refém de um pensamento burro. E que esse pensamento me levava a ações de pura introspecção e rebeldia.

Decidido! Não quero mais isso e pronto!
... como uma mágica, tudo passou a ser diferente. d verdade. e com muita intensidade. Novos caminhos foram se abrindo, novas pessoas, novos pensamentos, novos convívios...

até que

"... ela casou-se numa manhã de domingo ao som do sax tocado por seu pai."

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